Faleceu Jorge Santos antigo vice-presidente do CNID

Jorge Santos, antigo vice-presidente do CNID

Jorge Santos, antigo vice-presidente do CNID, faleceu hoje, em Setúbal, aos 78 anos.
Nascera a 23 de janeiro de 1947, na cidade Setúbal e se, tendo estudado no antigo Liceu Nacional de Setúbal e no Instituto de Ciências Sociais de Moscovo.

Trabalhou em várias áreas profissionais, mas foi ao jornalismo que dedicou grande parte da sua vida. Começou a exercer a profissão em 1965, no jornal “O Setubalense” e passou por diversos órgãos locais e nacionais, especialmente desportivos, tendo sido o correspondente em Setúbal do jornal “O Jogo” ou colaborador do jornal do Vitória. Foi, ainda, assessor de imprensa da APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra e foi redator e copywriter do jornal do Sporting. Colaborou, também, com a Rádio Azul, e mais recentemente com o Jornal Sem Mais, dois órgãos de comunicação sociais sediados em Setúbal.

O CNID apresenta as mais sentidas condolências à família do nosso antigo consócio.

LIGA, FPF, FUTEBOL PORTUGUÊS: É TEMPO DE DAR RESPOSTAS

(Opinião publicada em A Bola que publicamos com a devida vénia ao autor e ao prestigiado diário)

OPINIÃO17.04.202509:16

 • Alexandre Pereira • Diretor-adjunto

Com a centralização dos direitos televisivos à cabeça, há temas para falar no futebl português. E não é com ‘zonas mistas’ fictícias que isso vai suceder

Agora que todos já votaram e todos os pelouros estão entregues e assumidos, é tempo de começar a dar respostas ao futebol português.

A primeira e fundamental, muito bem sinalizada pelo novo presidente da Liga Portugal, é a do processo de centralização dos direitos televisivos. Falta pouco mais de um ano para ter de ser entregue um plano de ação e em 2028, diz a lei portuguesa, os direitos dos jogos das ligas profissionais terão de ser vendidos em bloco. Não se sabe a quem nem por quanto. Pelo (não) andar da carruagem e pela falta de vontade de consensos demonstrada até ao momento, é até possível que o Governo português tenha de fazer uma de duas coisas: adiar o que está legislado ou assumir as rédeas do processo em 2027/2028.

Mas há mais aspetos a merecer respostas no que respeita à Liga Portugal e à Federação Portuguesa de Futebol, cujo novo presidente acaba de mudar-se da Arena Portugal para a Cidade do Futebol.

No dia da tomada de posse do novo presidente da Liga, houve uma alegada zona mistapara declarações. Para quem está menos familiarizado, a zona mista é o local onde os jornalistas são acantonados neste tipo de acontecimentos, à espera que alguém tenha a boa vontade de prestar ali umas declarações. Com todo o respeito pelo clube, o único VIP disponível para falar foi o presidente do Torreense.

Havia perguntas interessantes para fazer a Reinaldo Teixeira e Pedro Proença, por exemplo, sobre a notícia de que, em menos de dois meses, quatro dezenas de funcionários da Liga foram trabalhar para a FPF, deixando o organismo que gere o futebol profissional em défice.

Ou mesmo ouvir alguns clubes sobre este detalhe aborrecido dos direitos televisivos.

Prémios “Ética no Desporto” 2025 já têm vencedores

O júri já decidiu, está decidido! A 13a edição dos prémios de Imprensa “Desporto com Ética” já tem a sua lista de vencedores, uma lista bastante variada entre órgãos de Comunicação Social regionais e nacionais.

Este prémio tem organização do Plano Nacional para a Ética no Desporto do CNID – Associação dos Jornalistas de Desporto e desta vez o júri foi encabeçado por Murillo Lopes, secretário-geral do CNID, com Maria José Mata, professora na Escola Superior de Comunicação Social – Instituto Politécnico de Lisboa, e Paulo Sérgio, presidente-adjunto do CNID e Embaixador da Ética no Desporto.

A todos os concorrentes, mas em especial aos premiados, o CNID envia as devidas e justas felicitações por terem permitido que estes prémios continuem a ter uma grande relevância. Recorde-se que este ano o PNED e o CNID deram mais um passo em frente e acolheram também prémios para rádio e televisão, que já tiveram grande adesõ.

1º Prémio

Título:   “O campeão da Carapinheira que finta as adversidades de sorriso rasgado

Autor:   Bruno Gonçalves

Publicado em:   jornal “Diário as Beiras”

2º Prémio

Título:   “Autarcas: carreiras desportivas trouxeram ensinamentos para toda a vida

Autor:    Marina Guerra e Joaquim Dâmaso

Publicado em:   jornal “Região de Leiria”

3º Prémio

Título:   “Boccia do Santacruzense é referência a nível nacional

Autor:    Pedro Freitas Oliveira

Publicado em:   jornal “Diário de Notícias da Madeira”

 

Imprensa Desportiva e/ou na Imprensa Generalista

1º Prémio

Título:   “O rival caiu e Leitão diz que preferiu esperar. Não queria um ouro assim

Autor:   Diogo Cardoso Oliveira

Publicado em:   jornal “Público”

2º Prémio

Título:   “Um novo muro em Berlim: o choque entre clubes judeus e árabes na capital do Euro 2024

Autor:   Tiago Carrasco

Publicado em:   jornal “Expresso”

3º Prémio

Título:   “O milagre do futebol na vida de Kyryl

Autor:   Fernando Urbano

Publicado em:   jornal “A Bola”

Menção Honrosa:

“Ser mãe não deveria significar um castigo desportivo”: as tenistas querem ter licenças de maternidade pagas“,               da autoria de Pedro Barata e publicado no jornal “Expresso”

 

Rádio e Televisão

1º Prémio

Título:   “Primeira de muitas”

Autor:   Maria Ana Oliveira

Difusão: Canal 11

2º Prémio

Título:   “Game On Inclusion”

Autor:   Luísa Nogueira

Difusão: Canal 11

3º Prémio

Título:   ““Isto nunca mais acaba”. Como os miúdos do Candoso sobreviveram à pior época da história da I Liga de           futsal

Autor:   Eduardo Soares da Silva

Difusão: Rádio Renascença

Menção Honrosa:

“Mister de coração”, da autoria de Patrícia Tadeia e difundido pelo Canal 11

AG extraordinária aprovou mudanças nos estatutos

Uma Assembleia Geral extraordinária, realizada logo a seguir à reunião ordinária que aprovou as contas de 2025, aprovou algumas mudanças nos estatutos do CNID – Associação dos Jornalistas de Desporto. A reunião magna foi naturalmente presidente pelo presidente da AG, António Santos Neves, e a alteração mais importante foi a redução, de cinco pra três anos, do prazo necessário para os associados poderem pertencer aos corpos sociais após o momento em que é aceite a proposta para se tornarem sócios. Tornar mais fácil o acesso dos associados aos corpos sociais é o objetivo. Houve outras alterações mais formais do que outra coisa que permitiram modernizar o texto das leis que regem o CNID.

O CNID agradece a valiosa colaboração que teve do dr. José Miguel Sampaio e Nora, ilustre advogado que exerce a profissão a partir de Coimbra ou Lisboa e antigo presidente da Associação Portuguesa do Direito do Desporto.

AG aprovou Relatório e Contas de 2024

A Assembleia Geral do CNID – Associação dos Jornalistas de Desportos realizou-se nesta sexta-feira, 27 de Março de 2025, e aprovou o Relatório e Contas relativo ao ano de 2024 sem votos contra. Como não havia quorum à hora da convocatória, o presidente da AG, António Santos Neves, teve que esperar 30 minutos para cumprir devidamente os estatutos e abrir a sessão. Os poucos sócios presentes na sede da associação, no Bairro da Liberdade, em Lisboa, puderam inteirar-se do trabalho que foi feito e das dificuldades que o CNID sente do ponto de vista financeiro, que a direção procura amenizar com trabalho dedicado e mantendo as despesas dentro de níveis bastante baixos.

Duas Assembleias Gerais no dia 28

Na sexta-feira, dia 28 de Março, realizam-se duas Assembleias Gerais da nossa instituição: a primeira será a ordinária, para apresentação de relatório e contas de 2024, às 10:30, e a segunda ao meio dia, para alterações aos estatutos. Ambas naturalmente na se no Bairro da Liberdade, em Lisboa.


Em relação aos estatutos, a grande novidade é a redução no número de anos necessário para os associados serem membros dos órgãos sociais – eram cinco e a proposta é que passem a ser três. Não é fácil arranjar associados disponíveis para a responsabilidade de dirigir o CNID – Associação dos Jornalistas de Desporto e por isso entendeu-se que devíamos alterar esse requisito.

Esperamos a comparência do maior número possível de associados.

Fernando Gomes eleito novo presidente do Comité Olímpico

Fernando Gomes fotografado na sede do COP após a sua eleição (Foto Francisco Paraíso/COP)

Fernando Gomes é o novo presidente do Comité Olímpico de Portugal, ao obter 57% dos votos expressos na eleição que decorreu esta quarta-feira na sede da instituição em Lisboa.
O ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol teve 103 votos, 80 dos quais correspondentes a 20 federações de desportos olímpicos e os restantes a federações não olímpicas e associações de vária índole, com um voto, entre as quais se encontra o CNID, que votou, através do presidente Manuel Queiroz, mas não anunciou o sentido d9 seu voto. A decisão foi colegial, tomada em reunião alargada da direção, em que se ouviram também as opiniões de vários membros dos outros órgãos sociais e a decisão não foi fácil. Os dois Candidatos mereciam-nos grande respeito e entendeu-se que não devíamos fazer alarde público e tentar influenciar outros.
A lista derrotada era encabeçada por Laurentino Dias, ex-secretário de Estado do Desporto, que teve 78 votos, 52 dos quais correspondentes a treze federações olímpicas.
Os dois candidatos passaram o final da tarde na sede do COP e cumprimentaram-se depois da proclamação dos resultados por Vasco Lynce, presidente da Comissão Eleitoral.
Fernando Gomes, numa pequena declaração de vitória, salientou o trabalho da Comissão presidida por Vasco Lynce e a independência que demonstrou e disse que iria convocar “uma primeira reunião magna” com todos as federações e atletas para ouvir todos.  “É uma honra ter sido eleito pelo Movimento Olímpico para Presidente do COP e poder continuar a servir Portugal”, disse Fernando Gomes.
Muita gente esteve na Travessa da Memória à espera dos resultados, representantes de ambas as listas. Um casal em especial particularmente feliz: Rosa Mota e José Pedrosa. Rosa era candidata pela lista vencedora e ambos foram importantes na procura dos votos necessários com9 aliás tinham sido há doze anos, na primeira eleição de José Manuel Constantino.

Manuel Queiroz