Prémios “Ética no Desporto” 2025 já têm vencedores

O júri já decidiu, está decidido! A 13a edição dos prémios de Imprensa “Desporto com Ética” já tem a sua lista de vencedores, uma lista bastante variada entre órgãos de Comunicação Social regionais e nacionais.

Este prémio tem organização do Plano Nacional para a Ética no Desporto do CNID – Associação dos Jornalistas de Desporto e desta vez o júri foi encabeçado por Murillo Lopes, secretário-geral do CNID, com Maria José Mata, professora na Escola Superior de Comunicação Social – Instituto Politécnico de Lisboa, e Paulo Sérgio, presidente-adjunto do CNID e Embaixador da Ética no Desporto.

A todos os concorrentes, mas em especial aos premiados, o CNID envia as devidas e justas felicitações por terem permitido que estes prémios continuem a ter uma grande relevância. Recorde-se que este ano o PNED e o CNID deram mais um passo em frente e acolheram também prémios para rádio e televisão, que já tiveram grande adesõ.

1º Prémio

Título:   “O campeão da Carapinheira que finta as adversidades de sorriso rasgado

Autor:   Bruno Gonçalves

Publicado em:   jornal “Diário as Beiras”

2º Prémio

Título:   “Autarcas: carreiras desportivas trouxeram ensinamentos para toda a vida

Autor:    Marina Guerra e Joaquim Dâmaso

Publicado em:   jornal “Região de Leiria”

3º Prémio

Título:   “Boccia do Santacruzense é referência a nível nacional

Autor:    Pedro Freitas Oliveira

Publicado em:   jornal “Diário de Notícias da Madeira”

 

Imprensa Desportiva e/ou na Imprensa Generalista

1º Prémio

Título:   “O rival caiu e Leitão diz que preferiu esperar. Não queria um ouro assim

Autor:   Diogo Cardoso Oliveira

Publicado em:   jornal “Público”

2º Prémio

Título:   “Um novo muro em Berlim: o choque entre clubes judeus e árabes na capital do Euro 2024

Autor:   Tiago Carrasco

Publicado em:   jornal “Expresso”

3º Prémio

Título:   “O milagre do futebol na vida de Kyryl

Autor:   Fernando Urbano

Publicado em:   jornal “A Bola”

Menção Honrosa:

“Ser mãe não deveria significar um castigo desportivo”: as tenistas querem ter licenças de maternidade pagas“,               da autoria de Pedro Barata e publicado no jornal “Expresso”

 

Rádio e Televisão

1º Prémio

Título:   “Primeira de muitas”

Autor:   Maria Ana Oliveira

Difusão: Canal 11

2º Prémio

Título:   “Game On Inclusion”

Autor:   Luísa Nogueira

Difusão: Canal 11

3º Prémio

Título:   ““Isto nunca mais acaba”. Como os miúdos do Candoso sobreviveram à pior época da história da I Liga de           futsal

Autor:   Eduardo Soares da Silva

Difusão: Rádio Renascença

Menção Honrosa:

“Mister de coração”, da autoria de Patrícia Tadeia e difundido pelo Canal 11

AG extraordinária aprovou mudanças nos estatutos

Uma Assembleia Geral extraordinária, realizada logo a seguir à reunião ordinária que aprovou as contas de 2025, aprovou algumas mudanças nos estatutos do CNID – Associação dos Jornalistas de Desporto. A reunião magna foi naturalmente presidente pelo presidente da AG, António Santos Neves, e a alteração mais importante foi a redução, de cinco pra três anos, do prazo necessário para os associados poderem pertencer aos corpos sociais após o momento em que é aceite a proposta para se tornarem sócios. Tornar mais fácil o acesso dos associados aos corpos sociais é o objetivo. Houve outras alterações mais formais do que outra coisa que permitiram modernizar o texto das leis que regem o CNID.

O CNID agradece a valiosa colaboração que teve do dr. José Miguel Sampaio e Nora, ilustre advogado que exerce a profissão a partir de Coimbra ou Lisboa e antigo presidente da Associação Portuguesa do Direito do Desporto.

AG aprovou Relatório e Contas de 2024

A Assembleia Geral do CNID – Associação dos Jornalistas de Desportos realizou-se nesta sexta-feira, 27 de Março de 2025, e aprovou o Relatório e Contas relativo ao ano de 2024 sem votos contra. Como não havia quorum à hora da convocatória, o presidente da AG, António Santos Neves, teve que esperar 30 minutos para cumprir devidamente os estatutos e abrir a sessão. Os poucos sócios presentes na sede da associação, no Bairro da Liberdade, em Lisboa, puderam inteirar-se do trabalho que foi feito e das dificuldades que o CNID sente do ponto de vista financeiro, que a direção procura amenizar com trabalho dedicado e mantendo as despesas dentro de níveis bastante baixos.

Duas Assembleias Gerais no dia 28

Na sexta-feira, dia 28 de Março, realizam-se duas Assembleias Gerais da nossa instituição: a primeira será a ordinária, para apresentação de relatório e contas de 2024, às 10:30, e a segunda ao meio dia, para alterações aos estatutos. Ambas naturalmente na se no Bairro da Liberdade, em Lisboa.


Em relação aos estatutos, a grande novidade é a redução no número de anos necessário para os associados serem membros dos órgãos sociais – eram cinco e a proposta é que passem a ser três. Não é fácil arranjar associados disponíveis para a responsabilidade de dirigir o CNID – Associação dos Jornalistas de Desporto e por isso entendeu-se que devíamos alterar esse requisito.

Esperamos a comparência do maior número possível de associados.

Fernando Gomes eleito novo presidente do Comité Olímpico

Fernando Gomes fotografado na sede do COP após a sua eleição (Foto Francisco Paraíso/COP)

Fernando Gomes é o novo presidente do Comité Olímpico de Portugal, ao obter 57% dos votos expressos na eleição que decorreu esta quarta-feira na sede da instituição em Lisboa.
O ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol teve 103 votos, 80 dos quais correspondentes a 20 federações de desportos olímpicos e os restantes a federações não olímpicas e associações de vária índole, com um voto, entre as quais se encontra o CNID, que votou, através do presidente Manuel Queiroz, mas não anunciou o sentido d9 seu voto. A decisão foi colegial, tomada em reunião alargada da direção, em que se ouviram também as opiniões de vários membros dos outros órgãos sociais e a decisão não foi fácil. Os dois Candidatos mereciam-nos grande respeito e entendeu-se que não devíamos fazer alarde público e tentar influenciar outros.
A lista derrotada era encabeçada por Laurentino Dias, ex-secretário de Estado do Desporto, que teve 78 votos, 52 dos quais correspondentes a treze federações olímpicas.
Os dois candidatos passaram o final da tarde na sede do COP e cumprimentaram-se depois da proclamação dos resultados por Vasco Lynce, presidente da Comissão Eleitoral.
Fernando Gomes, numa pequena declaração de vitória, salientou o trabalho da Comissão presidida por Vasco Lynce e a independência que demonstrou e disse que iria convocar “uma primeira reunião magna” com todos as federações e atletas para ouvir todos.  “É uma honra ter sido eleito pelo Movimento Olímpico para Presidente do COP e poder continuar a servir Portugal”, disse Fernando Gomes.
Muita gente esteve na Travessa da Memória à espera dos resultados, representantes de ambas as listas. Um casal em especial particularmente feliz: Rosa Mota e José Pedrosa. Rosa era candidata pela lista vencedora e ambos foram importantes na procura dos votos necessários com9 aliás tinham sido há doze anos, na primeira eleição de José Manuel Constantino.

Manuel Queiroz

CNID com serviços reduzidos esta semana

Os serviços do CNID estarão esta semana a funcionar em modo reduzido, por força de um período de férias da nossa dedicada funcionária, D. Maria do Carmo Velez. Agradecemos que os contactos necessários sejam feitos sobretudo por mail (cnid@cnid.pt) já que, por telefone, o tempo de resposta será mais longo, seguramente. Para a semana tudo volta ao normal, no habitual horário 15h30-17:30.
A direção do CNID agradece a compreensão.

Contas do COP aprovadas também com o voto do CNID

 

A Assembleia do COP aprovou as contas e foi o último ato dos atuais corpos gerentes

Foi com o voto do CNID, representado pelo vice-presidente António Simões na Assembleia Plenária do Comité Olímpico de Portugal que, na terça-feira se aprovou, por unanimidade, o Relatório de Atividades e Contas de 2024.
Apesar de acentuado o bom resultado financeiro do exercício (em que se destacou a Missão aos Jogos Olímpicos de Paris e a organização em Cascais da Assembleia Geral da Associação dos Comités Olímpicos Nacionais) fechado com um resultado líquido de 621 mil euros e de ele próprio reconhecer que as «atividades regulares da organização que foram elevadas a níveis de excelência» pelo seu antecessor, Artur Lopes (que assumiu a presidência da Direção na sequência do falecimento de José Manuel Constantino) não deixou de se sublinhar insatisfeito, insatisfeito, sobretudo, por julgar que maior deveria ter sido o financiamento público que se lhes atribuiu.

Foi, pois, nesse sentido que lembrando que «esta casa tem uma atividade muito para além da organização das missões desportivas» e reiterando que o «COP tem de se reformular todos os dias, sem hesitações» para dar seguimento às suas ações que Artur Lopes afirmou. «As atividades regulares da organização, que foram elevadas a níveis de excelência devem ser olhadas de outra maneira pelo Instituto Português do Desporto e Juventude» – e estava, obviamente, a pensar na negociação do contrato-programa de desenvolvimento desportivo 2024-2028.

Sinais inequívocos dessa ação do COP para além da preparação e realização de missões olímpicas, perceberam-se na documentação entregue aos participantes na Assembleia Geral Plenária, onde se destacou Pedro Proença na sua primeira intervenção como presidente da FPF. Por exemplo, a respeito do Programa Integridade Pelo Respeito, partilharam-se os recursos educativos e de sensibilização para a prevenção da manipulação de competições desportivas e de todas as formas de violência e abuso no desporto.

Outra das brochuras entregues referia-se às «diretrizes do COI para uma representação igualitária, justa e inclusiva no desporto» – a publicação mais diretamente dirigida aos jornalistas – e onde a páginas tantas surge, por exemplo o destaque: «Em 2023, Coco Gauff a atleta mais bem paga, ganha 22,7 milhões de dólares, sendo que Cristiano Ronaldo é o atleta mais bem pago, que ganha 275 milhões». Também lá está como mais um ponto de discriminação o lamento de Anna Watkins, medalhada olímpica no remo: «Os homens não estão imunes a comentários sobre a sua aparência física, como quando usam calções justos, mas as mulheres estão mais sujeitas a esses comentários e é mais relevante devido à história de desigualdade»…

A Mesa da Assembleia

A Mesa da Assembleia com João Paulo Almeida no uso da palavra

Defendendo, portanto, a reformulação da narrativa (para uma «narrativa não discriminatória», descobrem-se, na publicação, entre muitos outros mais, conselhos assim (aos media):
‘Evite imagens passivas ou sexualizadas de atletas que reforcem estereótipos»; Não se foque na aparência (por ex.: maquilhagem, cabelos, unhas), vestuário ou partes íntimas do corpo (ex.; virilhas, decotes, rabos), especialmente se não estiver relacionado com o desempenho do/a atleta.’

Também se convidam os jornalistas a toques ou retoques na «linguagem e na terminologia» (em comentários, títulos ou artigos»: «Use uma linguagem livre de preconceitos e evite estereótipos de género, expressões ou palavras que comparem as mulheres aos homens e/ou impliquem a superioridade de um sexo sobre o outro». E o que lá está ainda e igualmente é um «guia» para tratar a realidade nova de «atletas transgénero e atletas com variações de caraterísticas sexuais».
Igualmente por unanimidade foram aprovadas propostas de alteração ao regulamento eleitoral da Academia Olímpica para dar seguimento às suas ações (muito para além, pois, da Missão levada aos Jogos Olímpicos.

O presidente do COP agradeceu às federações desportivas, porque “elevam o desporto nacional”, e também à Comissão Executiva que dirigiu o COP nos últimos anos e que agora se despede.

As eleições para os órgãos sociais do Comité Olímpico de Portugal estão marcadas para 19 de março, com três candidatos assumidos, Laurentino Dias e Alexandre Mestre, ex-secretários de Estado do Desporto, e Fernando Gomes, que deixou a liderança da FPF.