Troféu Prestígio para Júlio Magalhães


A festa de Matosinhos teve um final inédito.

Julio Magalhães tem sido o apresentador das galas do CNID dos últimos anos (desde Portimão, em 2018) sempre acabando com a mesma história, que termina com a referência a ele próprio: ‘Está história é a minha história, porque eu nunca recebi um prémio!’. A história? Mais abaixo saberá o resto.

A Direção tinha decidido que iria reconhecer não só os serviços prestados ao CNID por Júlio Magalhães e também o grande Jornalista que ele é. Por isso decidiu entregar-lhe o Troféu Prestígio mas sem lho anunciar previamente. Quando acabou a história habitual o presidente Manuel Queiroz foi ao microfone dizer que deixava de ser verdade ele nunca ter recebido um prémio. E entregou-lhe o troféu, como documentam as duas fotos.

Júlio Magalhães é sócio do CNID, é um Jornalista com uma carreira prestigiada e que se espraiou pela televisão, pela rádio e pelos jornais e sempre dentro dos padrões mais elevados no que concerne a seriedade e ética, como compete aos verdadeiros jornalistas.

Quanto à história, em 2026 o CNID fará 60 anos. Júlio Magalhaes lá estará e vai com certeza contá-la. Vá lá ouvi-la se quiser.

Gyokeres, Patrícia Sampaio, Iuri Leitão e Rui Oliveira

Viktor Gyokeres foi naturalmente o Jogador do Ano da I Liga, numa votação esmagadora dos sócios do CNID. Não se pôde deslocar e receberá oportunamente.

O troféu não precisava de grande justificação:

’Não vale a pena falar muito do sueco. 39 golos, uma influência desmedida na equipa e no campeonato. É raro um jogador ter essa influência tão arrasadora e tão consensual e em duas épocas seguidas passar do Championship à I Liga e marcar quase cem golos’.

Outros grandes campeões que não estiveram presentes por razões diversas e atendiveus e que irão receber oportunamente.

Patrícia Sampaio:

‘Patrícia Sampaio nasceu em Tomar em junho de 1999. Presente nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a judoca conquistou a medalha de bronze na categoria de -78 Kg. Foi a sua segunda participação olímpica, depois de se ter estreado em 2021 no Japão. Já em Abril deste ano, conquistou o título de campeã europeia na mesma categoria. Medalhada nas principais competições da sua modalidade, a atleta da Sociedade Filarmónica Gualdim País vive o seu melhor ano desportivo’.

Iuri Leitao e Rui Oliveira, ciclistas que ganharam a medalha olímpica.

O elogio a Iuri e Rui

‘Iuri Leitão, nascido em Viana do Castelo em julho de 1998, e Rui Oliveira, nascido em Vila Nova de Gaia em setembro de 1996, conquistaram a prova de Madison em ciclismo de pista nos Jogos Olímpicos de Paris, trazendo a medalha de ouro para Portugal. Na mesma edição, Iuri Leitão conquistou a medalha de prata na prova Omnium, tendo, já este ano, conquisto o tetracampeonato europeu na modalidade de Scratch. Os atletas da Caja Rural e da UAE Emirates, com o seu ouro olímpico, reservaram um lugar entre a elite dos atletas portugueses.‘

O Premio Mérito Internacional para Luís Campos, diretor desportivo do Paris SG. Os preparativos da final da Liga dos Campeões de sábado não lhe permitem estar presente, ele que é um dos grandes obreiros desse objetivo do clube francês. Vamos a ver se ganha ou não ao Inter (ganhou, como se sabe por 5-0, a maior diferença de uma final da Liga ou da Taça dos Campeões).

Melhor Jogadora da Liga BPI Foi Cristina Martin-Prieto, do SL Benfica. O Benfica conquistou o Penta e muito se deveu a esta experiente internacional espanhola, que marcou 19 golos na Liga BPI.

 

 

 

Rodrigo Mora, Revelação do Ano

Rodrigo Mora no púlpito – aos 17 anos fala sem dificuldade perante mais de uma centena de pessoas

Rodrigo Mora foi distinguido pelos sócios do CNID como ‘Revelação do Ano’ da I Liga e noutro local já falamos nele, que sai ao pai de cara, mas é melhor jogador do que ele alguma vez foi. Ganhou nos votos a Quenda, outro grande nome da temporada.

Eia o elogio:

’O Mora que lhe deu fama e levou a que um ou outro instante, num daqueles golos de bandeira que este ano tiraram por mais de uma vez o FC Porto de ruas de amargura ou numa daquelas jogadas que puseram bocas abertas de espanto em quem o viu, houvesse a tentação de o tratar, poético, por Mora… dona – vem-lhe da mãe, de Vânia. A bola nos genes vem-lhe do pai, José Manuel Carvalho – o Zé Manel que jogou no Moreirense, no SC Braga e no Leixões e chegou a estar com um pé no Sporting de Marinho Peres. Depois de curta passagem pelo Custóias, saltou para o FC Porto e não tardou a marcar a história numa frase da mãe que é o perfeito resumo da razão de estar agora aqui a receber este prémio: «Quando me perguntam se fico admirada de ver o Rodrigo a marcar golos daqueles que marcou este ano no FC Porto, só posso dizer que ele faz golos assim desde pequenino. Ou que aquela ginga e aquelas fintas sempre foram assim, é só ir ver os vídeos da formação…’

Rui Borges, Melhor Treinador da I Liga

Rui Borges a agradecer o prémio no Salão Nobre da CM Matosinhos

Rui Borges esteve toda a tarde em Matosinhos. Chegou cedo, foi o último a receber e depois ainda ficou mais de uma hora entre ‘selfies’ e a conversa com Henrique Calisto, que vai a votos dentro de poucos dias para presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (de que Borges nem é sócio).

O elogio foi este:

Rui Manuel Gomes Borges, 43 anos, filho de jogador e pai de jogador, em sete anos viajou como treinador de Mirandela até ao Sporting CP, acabando campeão e vencedor da Taça de Portugal. Começou a época em Guimarães e bateu o recorde de vitórias seguidas nas competições europeias com nove consecutivas. No Sporting acabou em glória, sem murros na mesa mas com serenidade e firmeza. De Mirandela até ao mundo.’

Vitinha, Melhor Jogador no Estrangeiro

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Vitinha, Vitor Ferreira de seu nome, estava a poucos dias da final da Champions e por isso enviou um vídeo de agradecimento e oportunamente receberá o seu prémio. Depois ganhou a Champions League e a Liga das Nações e como grande protagonista, pelo que o troféu de Melhor Jogador Português no Estrangeiro lhe assentou com enorme propriedade. Aos 25 anos é um dos nomes que estará na lista para a Bola de Ouro porque hoje já convenceu toda a gente, em Portugal, na Europa e no mundo. Da Vila das Aves chegou uma enorme estrela’.

O elogio foi o seguinte:

Uma época extraordinária, vencedor de Campeonato e Taça de França, e ainda pode ganhar Liga dos Campeões e Liga das Nações

Henrique Martins, Melhor da Liga 3

Henrique Martins, do Lusitânia de Lourosa, foi o vencedor do troféu para o Melhor Jogador da Liga 3, mas estava no Brasil e foi o seu agente, Daniel Matos, que esteve a representá-lo em Matosinhos. Rodrigo Cavaleiro, da Autoridade para a Prevenção da Violência no Desporto, encarregou-se da entrega do Troféu CNID 2025

Henrique Martins, médio do Lusitânia de Lourosa, foi distinguido como o Melhor Jogador da Liga 3. Já estava de férias, longe, quando foi informado e indicou o seu agente para o representar e foi Daniel Matos que recebeu em seu nome.

Eis o elogio:

‘Henrique Martins tem 27 anos e nasceu em Gaia. Formado entre o Coimbrões e o Boavista e depois Leça, Felgueiras e agora Lourosa em que ajudou a equipa a conseguir o sonho de subir à II Liga. Médio defensivo, foi considerado o melhor da Liga 3 em 2024-25.’

Luís Pinto, Treinador do Ano da II Liga

Luís Pinto foi o Treinador do Ano na II Liga, mas foi a mulher, Catarina Sousa, que foi receber o teoféu entregue por Anabela Reis, da administração da Fundação do Desporto

 

Luis Pinto, treinador do FC Tondela, foi designado Treinador do Ano pela direção do CNID mas não pôde ir receber o prémio a Matosinhos, por estar a tirar o quarto nível para poder treinar na I Liga.

Eis o elogio:

‘Luís Pinto nasceu no Porto, na Sé, e num dia 1 de Abril, mas não é mentira. Tem 36 anos e começou a treinar há 15 anos, nos escalões jovens do Boavista. Foi fazendo o seu caminho e primeiro destacou-se no Leça ao eliminar Arouca e Gil Vicente da Taça de Portugal em 2022; depois Lourosa e Fafe até chegar a Tondela este ano e levar a equipa ao título da II Liga e ao regresso à I Liga. Não está cá porque está a tirar o curso Uefa Pro e não pode dar faltas’.