José Mourinho, Prémio Prestígio “Fernando Soromenho” do CNID relativo ao ano 2012, agradeceu ontem em Lisboa,com emoção, a forma como o seu trabalho tem sido reconhecido, principalmente neste seu país de origem, no Portugal que ele tanto ama – como fez questão de enfatizar: “eu sou um patriota!”e aproveitou o ensejo para sublinhar que isso “será sempre” um motivo “de orgulho para mim e para a minha família”.
O treinador português do campeão de Espanha, Real Madrid, expressou toda a sua gratidão ao referir “a simpatia que o CNID” lhe tem dedicado e que tem sido “extensiva” também “à família”.
Agradeceu, igualmente, aos patrocinadores do CNID – Sagres e Zon – pelo facto de estarem associados à distinção que a associação portuguesa dos jornalistas desportivos lhe outorgou em 2012. Os seus representantes Nuno Pinto de Magalhães (Sagres) e Nuno Cintra Torres (Zon), na companhia de António Florêncio (presidente da Direcção do CNID), procederam à entrega do troféu a José Mourinho.
A sala Lusitano I do Pestana Palace Hotel, em Lisboa, regorgitava na manhã de ontem de jornalistas ibéricos e entre a assistência viam-se alguns dos seus amigos portugueses, como por exemplo Humberto Coelho, vice –presidente da Federação Portuguesa de Futebol, João Pinto (director da FPF), Silveira Ramos (presidente da Associação Portuguesa de Treinadores), Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, Ilídio Trindade, representante da Confederação do Desporto de Portugal, Rui Manhoso, ex-presidente associativo em Santarém e actual vice-presidente da FPF e o jornalista Eládio Paramés, assessor de imprensa pessoal de Mourinho.
A visita do Real Madrid ao Estádio da Luz para nova edição da “Eusébio CUP”, jogo atractivo com a equipa do S.L.Benfica fez com que os madrilenos fizessem deslocar a Lisboa o seu numeroso “staff” altamente profissionalizado, tanto mais que os homens do “Santiago Bernabéu”regressaram a casa logo após a conclusão do compromisso competitivo com a equipa benfiquista.
Poder-se-á dizer com propriedade, aliás, que muito do frenesim que envolve uma equipa galáctica como a da formação madridista passa nos tempos modernos também pela projecção mediática de José Mourinho, não fosse ele um “special one”.