PR APOIA CONSTANTINO

Foi inédita mas justificada pelo próprio, com uma eloquência contagiante, a presença de um Presidente da República na posse dos eleitos para os órgãos sociais do Comité Olímpico de Portugal (COP). Ou seja: “com coragem e determinação” José Manuel Constantino (apoiado por uma competente equipa) avança para novo ciclo olímpico, depois do Rio 2016, desta feita olhos postos em Tóquio 2020, pesem “maiores dificuldades que se perfilam e de um grau de exigência crescente”.
Prestigiar Portugal

A cerimónia, muito concorrida, desenrolou-se na sala Almada Negreiros (03.03.2017), no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, paredes meias, passe o paradoxo, com o curso imponente do Tejo.

Com base naqueles pressupostos Marcelo Rebelo de Sousa não se coibiu, no âmbito da sua agenda onde os primados do afecto e da portugalidade são recorrentes, de manifestar a sua “gratidão” que é a “gratidão dos portugueses” por esta “disponibilidade do líder do COP para servir o Desporto português e honrar o Olimpismo, um ideal sem fronteiras” mas, não menos importante, uma disponibilidade, dir-se-á “cativante” “para servir e prestigiar Portugal”.

Soube Constantino responder ao sublinhar que a presença do PR, em momento tão significativo para o COP e para o Desporto português “distingue o Olimpismo nacional, valoriza o desporto e todos os seus agentes”.

O Presidente Marcelo, por seu turno, reiterou o propósito de continuar a apoiar o trabalho e a liderança do COP, independente e “muito para além” da conjugação, ou limitação, temporal, dos seus cargos públicos.

O presidente reeleito do COP, numa intervenção muito bem estruturada, salientou que a preocupação de “valorizar socialmente o Desporto”(lema da candidatura) “deve significar, antes de tudo, elevar o padrão da qualidade da reflexão que é produzida sobre as questões desportivas.” E, neste particular, aduziu José Manuel Constantino, cabe ao COP “um papel inquestionável, nesse propósito, pelo exemplo que consigamos transmitir.” Tanto assim são as referências e os princípios culturais que “desde Coubertin fazem do Desporto um bem público de primordial importância consagrado, não só na Carta Olímpica, mas em documentos de referência global, como sejam os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.”
Ferro Rodrigues
O Benfica e o Sporting

Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República (A.R.), fez questão de se associar a esta cerimónia e a que também não faltaram Tiago Brandão Rodrigues, ministro da Educação, João Paulo Rebelo, secretário de Estado do Desporto, Edite Estrela, presidente da Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto da A.R., o Chefe de Estado-Maior da Armada e, ainda, Fernando Lima Bello, membro honorário do Comité Olímpico Internacional (COI), Augusto Baganha, presidente do Conselho Directivo do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), o presidente do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), o presidente da CDP, Paula Cardoso, o representante do Comité Paralímpico de Portugal, o presidente Luís Costa e o “vice” Tiago Viegas da Academia Olímpica de Portugal (AOP) dirigentes do Panathlon Clube de Lisboa, um representante da CGTP para além das representações do SL Benfica (Almeida Lima, vice-presidente para as chamadas “modalidades” e Ana Oliveira, coordenadora do projecto olímpico do clube da Luz) e do SCP (presidente Bruno Carvalho e “vice” Vicente Moura).

Gentil Martins, Mário Gonzaga Ribeiro, Bessone Basto, Susana Feitor e José Curado, entre outros agentes desportivos, cujos nomes não nos foi possível reter em tempo útil, também marcaram presença no CCB como sucedeu, aliás, com deputados parlamentares e autárquicos, representantes das Universidades, de Faculdades e da Escolas Superiores de Desporto, atletas, dirigentes federativos, treinadores e dos patrocinadores do COP.

António Florêncio, presidente da direcção do CNID/AJD, ausente do País, fez-se representar por Murillo Lopes, secretário-geral situação, aliás, verificada também à data do acto eleitoral que decorreu, então, na sede do COP.

​A condução da cerimónia esteve a cargo de Cecília Carmo, antiga atleta olímpica e ex-jornalista da RTP. Actualmente é a coordenadora do “Canal Comité Olímpico de Portugal”.
Manuel Brito com Ética

A Comissão Executiva do Comité Olímpico de Portugal (COP), presidida por José Manuel Constantino, foi eleita até 2021, no dia 23 de Fevereiro 2017, com um número expressivo de votos das federações integrantes e dos sócios extraordinários– mais de 80 por cento deste universo — apresentando a sua candidatura sob o lema “Valorizar Socialmente o Desporto”, com objectivos claros e precisos, para o novo ciclo olímpico, visando “fazer mais e melhor” em Tóquio 2020. João Paulo Bessa foi o mandatário desta candidatura.

No total foram quinze os elementos que tomaram posse a 3 de Março 2017, no Centro Cultural de Belém (CCB), sete dos quais em estreia, no que se refere à Comissão Executiva.

Como novidade, consideremos assim, registe-se a entrada em funções do CONSELHO de ÉTICA que resultou, aliás, de “alteração estatutária”, e que é presidido por Manuel da Silva Brito e enquadrará: Luisa Maria Dahamonde de Freitas, vice-presidente; Lara Pestana Vieira e Pedro Fragoso Mendes, vogais.

Vejamos, então, o quadro completo dos dirigentes do COP, eleitos e já empossados:

COMISSÃO EXECUTIVA: José Manuel Constantino, presidente; António Lopes Aleixo, Artur Moreira Lopes, Hermínio Loureiro, Rosa Mota e Vicente Araújo ,vice-presidentes; José Manuel de Lemos Araújo, secretário-geral; Joaquim de Oliveira Lopes, tesoureiro; Beatriz Gomes, Carla Ribeiro, João Paulo Villas-Boas; Jorge Pessanha Viegas; Pedro Farromba, Rafael Salgueiro e Ulisses Pereira, vogais.

CONSELHO FISCAL: Leandro Silva, presidente; António Pedro Vieira Nunes, vice-presidente; Fernanda Maria Piçarra, secretária.

Vasco Lynce, presidente da respectiva Comissão Eleitoral, acompanhado pelos dois membros que o coadjuvaram Maria de Fátima Abrantes Mendes e Mariz Fernandes deu conta, entretanto, do sucesso de todo este processo e dos resultados consequentes.

Avança assim mesmo o COP, para Tóquio 2020,com um grupo de trabalho coeso, renovado nalguns casos e aliando a experiência e o prestígio social e desportivo da maioria dos seus membros, sendo relevante ainda a significativa presença feminina.