TÓQUIO 2020 NO HORIZONTE OLÍMPICO

Os contratos-programa de preparação olímpica e paralímpica, tendo por horizonte Tóquio 2020, foram formalizados publicamente no decurso de uma cerimónia grandiosa na nave do Centro de Alto Rendimento (CAR) de atletismo, no Jamor, na presença do primeiro-ministro, António Costa, que se fez acompanhar pelos ministros da Educação e da Saúde, pelo secretário de Estado da Juventude e dos Desporto e, ainda, pela secretária de Estado da Inclusão.

Atletas como Telma Monteiro, Fernando Pimenta, David Rosa e Luís Gonçalves, por exemplo, fizeram questão de comparecer, para além de João Rodrigues (Comissão dos Atletas Olímpicos).

Obikwelu, Jéssica Augusto, David Grachat, Melanie Santos, João Pereira, Francisco Laia, João Silva e Pedro Sousa foram outros dos presentes. As presenças dos campeoníssimos Rosa Mota   Carlos Lopes foram, como é habitual, muito saudadas.

José Manuel Constantino, presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), aproveitou o ensejo para salientar que este contrato-programa prevê “dois critérios de apoio aos atletas”, a saber: TOP ELITE (até ao 8.º lugar) e ELITE (abaixo do 8.º lugar). Ou seja, respetivamente, para aqueles/aquelas que “lutam por classificações” e para aqueles/aquelas que “lutam pelo apuramento.

Segundo a tutela, regista-se “um aumento significativo, cerca de 13,5%, para Tóquio 2020”, relativamente ao apoio que foi disponibilizado, em 2016, para os Jogos do Rio de Janeiro. No caso concreto do ciclo paralímpico, o aumento é mais significativo, já que ronda os 82%.

O presidente do Comité Paralímpico de Portugal (CPP), José Manuel Lourenço, corroborou, por seu turno, as palavras do seu homólogo do COP.

A cerimónia de assinatura protocolar, visando o apoio estatal à preparação olímpica e paralímpica dos atletas portugueses, rumo a Tóquio 2020, revestiu-se de “um acto político do maior significado”, afirmou José Manuel Lourenço.