Seminário conjunto FPF – CNID redundou em assinalável êxito

O seminário “O Futebol Nacional e a sua Regulamentação”– organizado conjuntamente pela FPF, através da Portugal Football School, e pelo CNID – foi uma excelente oportunidade de formação para as três dezenas de participantes.

Os trabalhos, que decorreram ao longo do dia na Cidade do Futebol, incluíram intervenções sobre temáticas na área do Direito do Desporto, por José Manuel Meirim, presidente do Conselho de Disciplina da FPF, João Leal, diretor de Registos e Transferências da FPF, e Marta Cruz, diretora jurídica da FPF.

Na sessão de abertura, Fernando Gomes, presidente da FPF, fez o balanço da atividade da Portugal Football School e sublinhou o ambiente de forte cooperação entre FPF e órgãos de comunicação social.
“Acreditamos que haverá sempre espaço para todos os que pretendem fazer bem ao Futebol – e que a comunicação social e a imprensa desportiva têm um papel fundamental para esse objetivo comum”, disse.

Lembrando o futuro lançamento do canal 11, os cursos dedicados à área de media realizados nas últimas semanas e a visita, na sexta-feira da semana passada, de cerca de meia centena de jornalistas à Cidade do Futebol para se familiarizaram com a tecnologia do vídeo-árbitro, Fernando Gomes lembrou que a sociedade será tanto mais forte quanto mais tiver uma imprensa “livre, bem formada e ainda melhor informada”.
“Na presença dos dirigentes do CNID, reafirmo o que escrevi há poucas semanas: o futebol pode não conseguir mudar o mundo, mas tem, pelo menos, a obrigação de tentar. Procuraremos sempre estar à altura das nossas enormes responsabilidades”, concluiu.

Manuel Queiroz, presidente do CNID, lembrou que a realização deste tipo de iniciativas conjuntas é um desejo antigo da Associação dos Jornalistas de Desporto e elogiou o posicionamento da FPF em relação aos órgãos de comunicação social.
“Conhecemos bem o Dr. Fernando Gomes e esta FPF e sabemos que não têm a tentação de quererem mandar nos jornalistas. Isso também se deve a ter a consciência de que estes jornalistas nunca permitiriam ser mandados”, disse Manuel Queiroz.