Aleksander Ceferin, o presidente da UEFA foi o primeiro convidado do Congresso da AIPS (Associação Internacional da Imprensa desportiva) que decorre até quarta-feira, dia 5, no Hotel Carpegna Palace em Roma.
Ceferin participou num debate em que o moderador era Gianni Merlo, presidente da AIPS. E o presidente da UEFA reiterou que equipas russas não entrarão nas competições europeias, de clubes ou seleções, ‘enquanto a guerra não estiver resolvida’. Um novo aviso firme, mais um, porque a UEFA desde o primeiro minuto tomou essa posição.
Os delegados confrontaram Ceferin com casos de corrupção, mas a resposta foi que a Uefa ‘não tem meios de investigação, não é polícia, não pode fazer escutas’. E todos os casos são devidamente enviados para os canais competentes, disse o esloveno.
Ceferin, que chegou a Roma de manhã de avião privado e regressou à Suíça ao fim da tarde, também disse que “o futebol europeu está mais unido que nunca” e a “chamada ideia da Superliga”.terá a resposta do novo sistema da Liga dos Campeões “que, a partir da próxima época, será mais interessante, porque não se saberá quase até ao fim quem se qualifica para a fase a eliminação”. A nova Conference League também tem agradado ao presidente da UEFA.
Ceferin deverá recandidatar-se ao cadeirão da UEFA na próxima primavera mas pode vir a ter um adversário apesar de todas as federações já lhe deram apoio. Ceferin acha também que Gianni Infantino não terá um candidato contra ele vindo da zona da UEFA. Apesar das diferenças, “UEFA e FIFA estão de acordo em 95 por cento dos casos”, disse ainda um Ceferin bem disposto em Roma na segunda-feira à tarde,