A Inteligência Artificial na ginástica
Está por todo o lado nestes congressos, mas sabemos todos ainda muito pouco. O presidente da Federação Internacional de Ginástica (FIG) o japonês Morinari Watanabe, foi explicar que na sua modalidade não há atleta que não tenha queixas de juris e por isso há vários anos que desenvolve um projeto com uma empresa de IA para ajudar os humanos ainda que reconheça que muitos jurados não gostem e que há uma parte estética que só os humanos conseguem apreciar.
A IA e o Jornalismo
Gianni Merlo, o italiano que preside à AIPS, gosta muito dos temas modernos e este é ujm deles. Tão moderno que Santi Nolla (diretor de Mundo Deportivo, de Barcelona) e Juan Gnacio Gallardo (diretor da Marca, jornal de Madrid) ou Lionel Dangoumau (diretor de redação do L’Equipe francês) não conseguiram acrescentar muito. Já Mariagrazia Squicciarini, CEO e diretora de IA na Unesco, foi mais longe. Para ela o grande problema é a Neuro IA,”que é capaz de manipular os pensamentos”.referindo-sa à interseção entre a neurociência e a IA. Ou seja, o uso de técnicas e algoritmos de IA para compreender o funcionamento do cérebro e desenvolver sistemas que o imitem, A poliglota italiana avisou contra “o facto de dizermos sempre sim aos cookies todos” e que o acesso à tecnologia não é democrático, porque os pais ricos têm muito mais facilidade. “Por isso, os Jornalistas têm que ter noções de ética claras e têm que perceber que o uso destas ferramentas tem que ser regulado”. A responsável da Unesco salientou que “a IA não é uma caixa preta – é antes algo que pode ser controlado colocando pontos de controlo na programação”. Santi Nolla manifestou-se convicto de que os Jornalistas se adaptarão à IA, como fizeram com todas as ferramentas novas que apareceram nos últimos 40 anos. Lionel Dangoumau disse que “muitos jornais têm vindo a usar a IA a curto prazo sem dar conta do perigo que isso representa”, deixando o conselho aos jornalistas para não perderem o seu toque pessoal. “A IA só pode usar formação publicada e estudos feitos, não pode prever o futuro. Nós jornalistas damos-lhe a emoção”. Mas Juan Ignacio Gallardo, por seu lado, não está certo disso: “A IA é só um bebé. Ninguém sabe como vai crescer e não sabemos bem o que fazer. Talvez rezar, ou talvez regular”.