CNID na Taça Nacional do Desporto Escolar em Oliveira de Azeméis


O CNID associou-se mais uma vez à organização da Taça do Desporto Escolar, que este ano, na sua nona edição, juntou quase 500 alunos do 7. Ano de escolaridade de todo o país durante dois dias na Escola Soares Basto em Oliveira de Azeméis. O CNID oferece nomeadamente as taças e as medalhas que são distribuídas aos conjuntos que se classificam nos três primeiros lugares.

TAÇA DESPORTO ESCOLAR é uma competição combinada de 4 modalidades – Badminton, Futebol, Ginástica e Voleibol e as equipas são definidas com base nos torneios interturmas e interescolas, valorizando o sentimento de pertença dos alunos ao grupo-turma e amigos, sob o lema “Ganha a Turma, Ganha a Escola” e na qual existem  três fases de competição – Escola, Local e Nacional.

Este Projeto contou com as parcerias, para além do CNID – Associação de Jornalistas do Desporto, da Federação Portuguesa de Badminton,  Federação Portuguesa de Futebol, Federação de Ginástica de Portugal e Federação Portuguesa de Voleibol.

O mais importante era competir mas ainda assim há vencedores ainda que se tivesse que recorrer aos critérios de desempate para os conhecer. O primeiro lugar foi conquistado pela Escola Secundária Raul Proença (Caldas da Rainha), seguida da Escola Secundária Jorge Peixinho (Montijo) e a fechar o pódio o Agrupamento de Escolas de Moura.

As turmas participantes chegaram na sexta, dia 6 de Junho, dormiram nas salas de aula da escola e competiram, no sábado, nas quatro modalidades, sendo a classificação final baseada no desempenho acumulado. Ao longo das provas, os alunos foram acompanhados por 75 professores e por 100 estudantes voluntários do Agrupamento de Escolas Soares Basto, uma escola com excelentes instalações e é dirigida pela Dra. Maria José Cálix. Rui Machado é o coordenador do Desporto Escolar e teve uma grande equipa a tomar conta da organização.

Troféu Prestígio para Júlio Magalhães


A festa de Matosinhos teve um final inédito.

Julio Magalhães tem sido o apresentador das galas do CNID dos últimos anos (desde Portimão, em 2018) sempre acabando com a mesma história, que termina com a referência a ele próprio: ‘Está história é a minha história, porque eu nunca recebi um prémio!’. A história? Mais abaixo saberá o resto.

A Direção tinha decidido que iria reconhecer não só os serviços prestados ao CNID por Júlio Magalhães e também o grande Jornalista que ele é. Por isso decidiu entregar-lhe o Troféu Prestígio mas sem lho anunciar previamente. Quando acabou a história habitual o presidente Manuel Queiroz foi ao microfone dizer que deixava de ser verdade ele nunca ter recebido um prémio. E entregou-lhe o troféu, como documentam as duas fotos.

Júlio Magalhães é sócio do CNID, é um Jornalista com uma carreira prestigiada e que se espraiou pela televisão, pela rádio e pelos jornais e sempre dentro dos padrões mais elevados no que concerne a seriedade e ética, como compete aos verdadeiros jornalistas.

Quanto à história, em 2026 o CNID fará 60 anos. Júlio Magalhaes lá estará e vai com certeza contá-la. Vá lá ouvi-la se quiser.

Gyokeres, Patrícia Sampaio, Iuri Leitão e Rui Oliveira

Viktor Gyokeres foi naturalmente o Jogador do Ano da I Liga, numa votação esmagadora dos sócios do CNID. Não se pôde deslocar e receberá oportunamente.

O troféu não precisava de grande justificação:

’Não vale a pena falar muito do sueco. 39 golos, uma influência desmedida na equipa e no campeonato. É raro um jogador ter essa influência tão arrasadora e tão consensual e em duas épocas seguidas passar do Championship à I Liga e marcar quase cem golos’.

Outros grandes campeões que não estiveram presentes por razões diversas e atendiveus e que irão receber oportunamente.

Patrícia Sampaio:

‘Patrícia Sampaio nasceu em Tomar em junho de 1999. Presente nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a judoca conquistou a medalha de bronze na categoria de -78 Kg. Foi a sua segunda participação olímpica, depois de se ter estreado em 2021 no Japão. Já em Abril deste ano, conquistou o título de campeã europeia na mesma categoria. Medalhada nas principais competições da sua modalidade, a atleta da Sociedade Filarmónica Gualdim País vive o seu melhor ano desportivo’.

Iuri Leitao e Rui Oliveira, ciclistas que ganharam a medalha olímpica.

O elogio a Iuri e Rui

‘Iuri Leitão, nascido em Viana do Castelo em julho de 1998, e Rui Oliveira, nascido em Vila Nova de Gaia em setembro de 1996, conquistaram a prova de Madison em ciclismo de pista nos Jogos Olímpicos de Paris, trazendo a medalha de ouro para Portugal. Na mesma edição, Iuri Leitão conquistou a medalha de prata na prova Omnium, tendo, já este ano, conquisto o tetracampeonato europeu na modalidade de Scratch. Os atletas da Caja Rural e da UAE Emirates, com o seu ouro olímpico, reservaram um lugar entre a elite dos atletas portugueses.‘

O Premio Mérito Internacional para Luís Campos, diretor desportivo do Paris SG. Os preparativos da final da Liga dos Campeões de sábado não lhe permitem estar presente, ele que é um dos grandes obreiros desse objetivo do clube francês. Vamos a ver se ganha ou não ao Inter (ganhou, como se sabe por 5-0, a maior diferença de uma final da Liga ou da Taça dos Campeões).

Melhor Jogadora da Liga BPI Foi Cristina Martin-Prieto, do SL Benfica. O Benfica conquistou o Penta e muito se deveu a esta experiente internacional espanhola, que marcou 19 golos na Liga BPI.

 

 

 

Rodrigo Mora, Revelação do Ano

Rodrigo Mora no púlpito – aos 17 anos fala sem dificuldade perante mais de uma centena de pessoas

Rodrigo Mora foi distinguido pelos sócios do CNID como ‘Revelação do Ano’ da I Liga e noutro local já falamos nele, que sai ao pai de cara, mas é melhor jogador do que ele alguma vez foi. Ganhou nos votos a Quenda, outro grande nome da temporada.

Eia o elogio:

’O Mora que lhe deu fama e levou a que um ou outro instante, num daqueles golos de bandeira que este ano tiraram por mais de uma vez o FC Porto de ruas de amargura ou numa daquelas jogadas que puseram bocas abertas de espanto em quem o viu, houvesse a tentação de o tratar, poético, por Mora… dona – vem-lhe da mãe, de Vânia. A bola nos genes vem-lhe do pai, José Manuel Carvalho – o Zé Manel que jogou no Moreirense, no SC Braga e no Leixões e chegou a estar com um pé no Sporting de Marinho Peres. Depois de curta passagem pelo Custóias, saltou para o FC Porto e não tardou a marcar a história numa frase da mãe que é o perfeito resumo da razão de estar agora aqui a receber este prémio: «Quando me perguntam se fico admirada de ver o Rodrigo a marcar golos daqueles que marcou este ano no FC Porto, só posso dizer que ele faz golos assim desde pequenino. Ou que aquela ginga e aquelas fintas sempre foram assim, é só ir ver os vídeos da formação…’

Rui Borges, Melhor Treinador da I Liga

Rui Borges a agradecer o prémio no Salão Nobre da CM Matosinhos

Rui Borges esteve toda a tarde em Matosinhos. Chegou cedo, foi o último a receber e depois ainda ficou mais de uma hora entre ‘selfies’ e a conversa com Henrique Calisto, que vai a votos dentro de poucos dias para presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (de que Borges nem é sócio).

O elogio foi este:

Rui Manuel Gomes Borges, 43 anos, filho de jogador e pai de jogador, em sete anos viajou como treinador de Mirandela até ao Sporting CP, acabando campeão e vencedor da Taça de Portugal. Começou a época em Guimarães e bateu o recorde de vitórias seguidas nas competições europeias com nove consecutivas. No Sporting acabou em glória, sem murros na mesa mas com serenidade e firmeza. De Mirandela até ao mundo.’

Vitinha, Melhor Jogador no Estrangeiro

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Vitinha, Vitor Ferreira de seu nome, estava a poucos dias da final da Champions e por isso enviou um vídeo de agradecimento e oportunamente receberá o seu prémio. Depois ganhou a Champions League e a Liga das Nações e como grande protagonista, pelo que o troféu de Melhor Jogador Português no Estrangeiro lhe assentou com enorme propriedade. Aos 25 anos é um dos nomes que estará na lista para a Bola de Ouro porque hoje já convenceu toda a gente, em Portugal, na Europa e no mundo. Da Vila das Aves chegou uma enorme estrela’.

O elogio foi o seguinte:

Uma época extraordinária, vencedor de Campeonato e Taça de França, e ainda pode ganhar Liga dos Campeões e Liga das Nações

Henrique Martins, Melhor da Liga 3

Henrique Martins, do Lusitânia de Lourosa, foi o vencedor do troféu para o Melhor Jogador da Liga 3, mas estava no Brasil e foi o seu agente, Daniel Matos, que esteve a representá-lo em Matosinhos. Rodrigo Cavaleiro, da Autoridade para a Prevenção da Violência no Desporto, encarregou-se da entrega do Troféu CNID 2025

Henrique Martins, médio do Lusitânia de Lourosa, foi distinguido como o Melhor Jogador da Liga 3. Já estava de férias, longe, quando foi informado e indicou o seu agente para o representar e foi Daniel Matos que recebeu em seu nome.

Eis o elogio:

‘Henrique Martins tem 27 anos e nasceu em Gaia. Formado entre o Coimbrões e o Boavista e depois Leça, Felgueiras e agora Lourosa em que ajudou a equipa a conseguir o sonho de subir à II Liga. Médio defensivo, foi considerado o melhor da Liga 3 em 2024-25.’