Bruno Roseiro, jornalista do Observador, recebeu esta terça-feira, finalmente, o seu Troféu CNID 2022, que deveria ter sido entregue em Leiria e acabou por ser em Lisboa, na sede do CNID. Bruno Roseiro, 43 anos, formado pela Universidade Catolica em Comunicação Social, foi jornalista do Record, do I, do Expresso e agora das várias plataformas do Obs. Esteve nomeadamente no Mundial do Qatar e nos últimos Jogos Olímpicos de Paris, numa carreira em que granjeou o respeito e a admiração dos pares e de toda a gente da área do desporto.
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Thomas Bach homenageou José Manuel Constantino em Lisboa
O Presidente do Comité Olímpico Internacional homenageou a figura de José Manuel Constantino numa sessão que teve lugar esta terça-feira em Lisboa, na sede do Comité Olímpico de Portugal e em que o distinguiu com o Troféu que representa Pierre de Coubertin.
Perante a viúva de Constantino, Manuela, e os filhos, Pedro Bruno, Thomas Bach sublinhou o “impacto duradouro no desporto português” da ação de José Manuel Constantino, incluindo como “pensador do desporto”, como disse a certa altura, numa cerimónia em que esteve também Pedro Dias, secretário de Estado do Desporto, Presidente dos Comités Olímpicos Europeus, Spyros Capralos, o Secretário-Geral do Comité Internacional dos Jogos do Mediterrâneo, Iakovos Filippousis, e a Presidente da Associação dos Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa, Filomena Fortes, além de vários presidentes de federações, e personalidades como Jorge Bento, Vicente Moura, ou o presidente do CNID, Manuel Queiroz.
“O Comité Olímpico de Portugal deu passos significativos para promover os valores do Movimento Olímpico. Em 2022, assinou o quadro Sport for Climate Action, demonstrando grande comprometimento com o desenvolvimento sustentável e com os valores olímpicos. Também defendeu iniciativas importantes, promovendo a salvaguarda da igualdade de género e a preservação da herança olímpica de Portugal. Os seus esforços para incutir valores olímpicos nas gerações mais jovens, através de programas de educação para crianças em idade escolar ajudaram a moldar não apenas atletas, mas futuros cidadãos”, disse ainda o presidente do COI na Travessa da Memória
“É graças à demonstração do espírito de colaboração e generosidade de José Manuel Constantino que nos encontramos aqui em Portugal para a Assembleia Geral da ANOC (associação dos Comités Olímpicos Nacionais). O seu desejo de reunir a comunidade desportiva global não foi uma questão de reconhecimento pessoal, mas sobre promover a unidade, partilhar conhecimento e apoiar o desenvolvimento do desporto em todo o mundo. Sediar esta importante reunião reflete o seu profundo comprometimento em ajudar os outros e promover o movimento olímpico. A sua liderança e os valores que defendeu continuarão a guiar-nos hoje”, concluiu Bach.
Pedro Dias, Secretário de Estado do Desporto, fez um agradecimento a Thomas Bach: “O Governo de Portugal aplaude efusivamente e agradece ao Comité Olímpico Internacional e ao seu presidente a decisão de homenagear o Comendador José Manuel Constantino, consensualmente considerado o verdadeiro pensador do desporto português.”
O governante sublinhou que José Manuel Constantino “pautou-se sempre pela discrição sem nunca abdicar do ativismo cívico. Ele era um líder sem medo de defender os seus princípios.”
Artur Lopes, que assegura a presidência do COP até às eleições, lembrou o amigo, o homem do desporto, citou-o a certa altura – “’O desporto é um bem público que socialmente vale mais do que custa’” – e lembrou: “Além do seu papel no COP, a sua carreira foi marcada pela liderança das principais instituições de topo do desporto em Portugal, presidindo ao Instituto do Desporto de Portugal e à Confederação do Desporto de Portugal, além de ser um pensador cimeiro do desporto”.
CNID na gala da Fundação do Desporto
O presidente-adjunto Paulo Sérgio representou o CNID-Associação dos Jornalistas de Desporto na 5a edição da Gala dos Prémios Empresariais do Desporto, organizada pela Fundação do Desporto (FdD), em parceria com a Fundação espanhola Patrocina un Deportista e que se realizou quinta-feira, dia 24, no Hotel Altis, em Lisboa.
A dupla medalhada olímpica Fernanda Ribeiro e o selecionador nacional de Futebol Roberto Martínez foram dois dos Distinguidos numa gala presidida pelo secretário de Estado do Desporto, Pedro Dias. Susana Feitor, presidente da FdD foi a anfitriã da noite, numa sala em que estiveram por exemplo Artur Lopes, presidente interino do Comité Olímpico de Portugal, o presidente do Comité ParalimpicoJose Manuel Lourenço, Carlos Lopes, Fernando Pimenta, Nuno Delgado, José Guilherme Aguiar, muitos presidentes de federações e dirigentes empresariais. Cecília Carmo tratou da competente apresentação.
Na intervenção que proferiu no final da Gala, a Presidente da Fundação do Desporto, Susana Feitor referiu que “muitas empresas e empresários apoiam o desporto e a atividade física, com sentido de responsabilidade social, a maioria porque reconhece nos atores desportivos, valor e valores, sentido e significado, com grande impacto social e cultural. E estas empresas, estes privados, têm de ser reconhecidos, devem servir de exemplo para que outros sigam o mesmo modelo. Porque o apoio, o donativo no desporto popular, formal, informal, ou até profissional, é um investimento com retorno enorme, difícil de quantificar, é verdade por ter um lado muito abstrato, mas fácil de identificar, é fácil perceber como é que o desporto torna a sociedade mais humana. E isso só por si é enorme”.
Susana Feitor fez ainda um apelo ao Poder Central para que haja mais investimento no sentido de dar melhor apoio aos atletas, e que em matéria de infraestruturas, as instalações desportivas se mantenham no seu melhor nível, atualizadas e capazes de dar resposta às exigências.
“O desporto continua carente de algumas ferramentas capazes de cativar e envolver mais players, nomeadamente as empresas e os empresários, para se unirem a todo este movimento e perceberem melhor o valor do seu investimento, por isso a lei de mecenato tem de ser mais atrativa”.
A Presidente da Fundação do Desporto fez questão de prestar homenagem a José Manuel Constantino, antigo Presidente do Comité Olímpico de Portugal, falecido no passado mês de agosto.
A Gala dos Prémios Empresariais do Desporto destacou ainda pessoas, empresas e instituições que apoiam o desporto em Portugal, bem como atletas que estiveram em evidência no ano de 2024.
Foram estes os restantes Prémios entregues na Cerimónia:
- Prémio “Jovem Talento Desportivo” atribuído pela Mimosa ao ginasta Gabriel Albuquerque
- Prémio “Promoção da Saúde e Atividade Física” atribuído pela Matrix à Portugal Activo
- Prémio “Desporto para Pessoas com Deficiência” atribuído pelos Jogos Santa Casa à Allianz Seguros
- Prémio “Apoio ao Desporto” atribuído pela Fundação Inatel ao Banco BPI e ao Grupo Alves Bandeira
- Prémio “Projeto Social Desportivo” atribuído pelo Grupo Renault à Wellbeing Games
- Prémio “Inclusão pelo Desporto” atribuído pela Rexona ao Projeto Mimosa Passeio da Família
- Prémio “Inovação e Desporto” atribuído pela WhiteFlyer à parceria entre a Liga Portugal e o Continente
- Prémio “Mulher, empresa e Desporto” atribuído pela Água de Luso e Fundação Luso a Rita Nabeiro
Os troféus entregues foram elaborados num material nobre e muiportuguês como é a pedra moca da Serra de Aires e Candeeiros, pela empresa Mocamar. Uma peça de pedra natural, pelo que cada troféu era único em si mesmo.
O CNID tem uma parceria com a FdD e com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e também apoio do IPDJ para a construção do site campeoesdeportugal.pt que será proximamente apresentado ao público.
AIPS Media Awards 25: candidate-se até 4 de Novembro
CNID assina em Marrocos protocolo com vista ao Mundial 2030
O CNID assinou na semana passada, na quarta-feira, 18 de Setembro, na Maison de la Presse de Tanger, em Marrocos, um protocolo de intenções com as congéneres marroquina e espanhola para trabalhar o Mundial 2030 de futebol, que será co-organizado pelos três países.
Depois de uma primeira troca de impressões durante o congresso da AIPS (Associação Internacional da Imprensa Desportiva) em Santa Susanna, Espanha, na quarta-feira houve um encontro informal no Hotel Farah, de Tânger, que lançou as bases para um trabalho que pode revelar-se importante para os Jornalistas desportivos. Ao final da tarde, já na Maison de la Presse, houve a assinatura formal do documento, numa sessão com dezenas de pessoas.
‘É responsabilidade dos Jornalistas prepararem-se para contar esse Mundial como ele merece ser contado’, disse na ocasião Manuel Queiroz, presidente do CNID, que se deslocou de propósito a Tanger para este encontro que juntou também Jesus Alvarez , primeiro vice-presidente da Associação Espanhola da Imprensa Desportiva (AEPD), e Badreddine Drissi, presidente da Associação da Imprensa Marroquina e anfitrião e grande impulsionador desta iniciativa. Também Morad Moutaouakkil (Marrocos) e Juan António Prieto (Espanha), ambos membros do Comité Executivo da AIPS, um chapéu debaixo do qual se quer colocar esta ideia, estiveram no encontro.
Jesus Alvarez, que foi jornalista da TVE durante mais de quatro décadas, também agradeceu toda a simpatia marroquina e disse que o Mundial de 2030 é uma ocasião de grande valor histórico, desportivo, social e político.
Decidiu-se para já criar uma comissão com dois membros de cada uma das três associações para iniciar o trabalho, tendo em vista promover a melhor cobertura deste ‘projeto comum’ que é o Mundial. A ideia é trabalhar no sentido de facilitar o trabalho dos Jornalistas dos três países organizadores e também de trocar informação orientada sobretudo para os jovens jornalistas.
As ideias são muitas e interessantes e a comissão fará a triagem e organizará a forma de as desenvolver, nomeadamente em contactos com a AIPS, com as federações organizadoras e com a FIFA.
O calendário dessas ações vai ser discutido proximamente e será preparada um arranque condigno, até porque esse Mundial 2030 já começou para os Jornalistas. Isso mesmo ficou claro durante o programa da Rádio Mars, em cadeia nacional e que tem como lema ‘Rock e desporto’, em que as três associações foram convidadas. Entre as 7:39 e as 9:30 da manhã de quinta-feira discorreu-se sobre as ligações históricas entre os três países, nem sempre pacíficas é certo, mas a história é o que é.
O CNID agradece o acolhimento excecional que teve em Tânger da parte dos colegas marroquinos, numa deslocação de 24 horas mas com um horizonte de cinco anos e meio.
Faleceu Vitor Queirós
O jornalista Vitor Queirós, de 63 anos, morreu esta segunda-feira na sequência de doença prolongada..
Nascido em Sobrado, Valongo, a 21 de janeiro de 1961, e foi sobretudo Jornalista na área do Sesporto, esteve em A Bola e O Jogo por largos períodos, mas também no Jornal de Notícias e Expresso e também em varoos órgãos regionais e também internacionais os. Esteve também ligado aos conteúdos do Museu do FC Porto, clube que emitiu até uma nota em que sublinha um trabalho de décadas. A Federação Portugueaa de Futebol também emitiu uma nota a sublinhar a perda de um jornalista de referência. Vitor Queirós foi também sócio do CNID.
o funeral sai às 16h desta trrça-feira da igreja Paroquial de Sobrado para o cemitério da mesma localidade.
Muitos antigos colegas deixaram mensagens sentidas.
Costa Carbalho (antigo diretor de O Comércio do Porto):
‘In memoriam
VÍTOR QUEIRÓS
O Vítor desculpe, mas que diacho de ideia foi essa de morrer ainda tão jovem!?
Lembra-se de lhe ter dito, não há muito, que eu parecia destinado a ser “Juntacadáveres” como no livro do uruguaio Juan Carlos Onetti? Não interropamos o diálogo, até porque as palavras estariam a mais.’.
Mário Nóbrega, antigo colega de A Bol: ‘
O Vítor Queirós partiu. E nessa viagem aos confins do céu acompanhou-o uma escrita ímpar no jornalismo. Até sempre, camarada.’
Fernando Eurico, jornalista da Antena Um: ‘Tratava me por Euriquinho e era um dos jornalistas mais brilhantes que conheci. Escrita cheia de cores sons e sabores, tropical, contagiante. Brilhante. Depois do Carlos Pereira Santos o Vitor Queiróz !Ano de perdas irreparáveis. Para o jornalismo escrito e pensado. RIP . Jamais esquecerei aquela risada em Istambul.’
Joao Esteves, que também foi seu colega em ‘A Bola’: ‘depois do P, agora também tu Vítor?! descansa em paz! um dos grandes! figura incontornável. bom amigo. bom jornalista. pena única. conheci-o pessoalmente em Parma, em 94, estava ele no Norte Desportivo e eu na Gazeta. já lhe conhecia e admirava o talento ímpar. ficou para sempre uma amizade reforçada pelos muitos anos em que partilhámos balneário em A Bola. jamais te esquecerei, Vítor #RIP’.
Pedro Cadima, de O Jogo:’ Com a partida do Vitor Queiros, depois do Carlos, perco no mesmo ano dois pilares seguramente viciantes da minha estrada jornalística a partir de A Bola. No caso do Vítor, o génio particular, a febre demencial, abrigo divino de boas loucuras,a escrita desenfreada e avassaladora, plena de catarses, e o mau feitio que também tempera os craques. Enormíssimo Queirós a cultivar amores e ódios já que viver da neutralidade e com neutralidade é um infinito aborrecimento. Triste pela falta de um último convívio, uma farra abençoada antes desta terrível mas esperada notícia‘.
O CNID apresenta à família, e em especial a Óscar Queirós, seu irmão e colaborador do JN, as mais sentidas condolências.
CNID em serviços reduzidos por causa de férias
A partir de hoje e durante as próximas duas semanas, os serviços do CNID – Associação dos Jornalistas de Desporto vão ser reduzidos ao mínimo devido ao período de férias da funcionária, D. Maria do Carmo.
Neste sentido solicitamos que os contactos sejam feitos por mail, de modo a poder haver resposta em tempo útil.
Pedimos desde já desculpa por qualquer inconveniente, é os serviços voltarão ao normal a partir de 16 de Setembro.