Rodrigo Mora, Revelação do Ano

Rodrigo Mora no púlpito – aos 17 anos fala sem dificuldade perante mais de uma centena de pessoas

Rodrigo Mora foi distinguido pelos sócios do CNID como ‘Revelação do Ano’ da I Liga e noutro local já falamos nele, que sai ao pai de cara, mas é melhor jogador do que ele alguma vez foi. Ganhou nos votos a Quenda, outro grande nome da temporada.

Eia o elogio:

’O Mora que lhe deu fama e levou a que um ou outro instante, num daqueles golos de bandeira que este ano tiraram por mais de uma vez o FC Porto de ruas de amargura ou numa daquelas jogadas que puseram bocas abertas de espanto em quem o viu, houvesse a tentação de o tratar, poético, por Mora… dona – vem-lhe da mãe, de Vânia. A bola nos genes vem-lhe do pai, José Manuel Carvalho – o Zé Manel que jogou no Moreirense, no SC Braga e no Leixões e chegou a estar com um pé no Sporting de Marinho Peres. Depois de curta passagem pelo Custóias, saltou para o FC Porto e não tardou a marcar a história numa frase da mãe que é o perfeito resumo da razão de estar agora aqui a receber este prémio: «Quando me perguntam se fico admirada de ver o Rodrigo a marcar golos daqueles que marcou este ano no FC Porto, só posso dizer que ele faz golos assim desde pequenino. Ou que aquela ginga e aquelas fintas sempre foram assim, é só ir ver os vídeos da formação…’

Rui Borges, Melhor Treinador da I Liga

Rui Borges a agradecer o prémio no Salão Nobre da CM Matosinhos

Rui Borges esteve toda a tarde em Matosinhos. Chegou cedo, foi o último a receber e depois ainda ficou mais de uma hora entre ‘selfies’ e a conversa com Henrique Calisto, que vai a votos dentro de poucos dias para presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (de que Borges nem é sócio).

O elogio foi este:

Rui Manuel Gomes Borges, 43 anos, filho de jogador e pai de jogador, em sete anos viajou como treinador de Mirandela até ao Sporting CP, acabando campeão e vencedor da Taça de Portugal. Começou a época em Guimarães e bateu o recorde de vitórias seguidas nas competições europeias com nove consecutivas. No Sporting acabou em glória, sem murros na mesa mas com serenidade e firmeza. De Mirandela até ao mundo.’

Vitinha, Melhor Jogador no Estrangeiro

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Vitinha, Vitor Ferreira de seu nome, estava a poucos dias da final da Champions e por isso enviou um vídeo de agradecimento e oportunamente receberá o seu prémio. Depois ganhou a Champions League e a Liga das Nações e como grande protagonista, pelo que o troféu de Melhor Jogador Português no Estrangeiro lhe assentou com enorme propriedade. Aos 25 anos é um dos nomes que estará na lista para a Bola de Ouro porque hoje já convenceu toda a gente, em Portugal, na Europa e no mundo. Da Vila das Aves chegou uma enorme estrela’.

O elogio foi o seguinte:

Uma época extraordinária, vencedor de Campeonato e Taça de França, e ainda pode ganhar Liga dos Campeões e Liga das Nações

Henrique Martins, Melhor da Liga 3

Henrique Martins, do Lusitânia de Lourosa, foi o vencedor do troféu para o Melhor Jogador da Liga 3, mas estava no Brasil e foi o seu agente, Daniel Matos, que esteve a representá-lo em Matosinhos. Rodrigo Cavaleiro, da Autoridade para a Prevenção da Violência no Desporto, encarregou-se da entrega do Troféu CNID 2025

Henrique Martins, médio do Lusitânia de Lourosa, foi distinguido como o Melhor Jogador da Liga 3. Já estava de férias, longe, quando foi informado e indicou o seu agente para o representar e foi Daniel Matos que recebeu em seu nome.

Eis o elogio:

‘Henrique Martins tem 27 anos e nasceu em Gaia. Formado entre o Coimbrões e o Boavista e depois Leça, Felgueiras e agora Lourosa em que ajudou a equipa a conseguir o sonho de subir à II Liga. Médio defensivo, foi considerado o melhor da Liga 3 em 2024-25.’

Luís Pinto, Treinador do Ano da II Liga

Luís Pinto foi o Treinador do Ano na II Liga, mas foi a mulher, Catarina Sousa, que foi receber o teoféu entregue por Anabela Reis, da administração da Fundação do Desporto

 

Luis Pinto, treinador do FC Tondela, foi designado Treinador do Ano pela direção do CNID mas não pôde ir receber o prémio a Matosinhos, por estar a tirar o quarto nível para poder treinar na I Liga.

Eis o elogio:

‘Luís Pinto nasceu no Porto, na Sé, e num dia 1 de Abril, mas não é mentira. Tem 36 anos e começou a treinar há 15 anos, nos escalões jovens do Boavista. Foi fazendo o seu caminho e primeiro destacou-se no Leça ao eliminar Arouca e Gil Vicente da Taça de Portugal em 2022; depois Lourosa e Fafe até chegar a Tondela este ano e levar a equipa ao título da II Liga e ao regresso à I Liga. Não está cá porque está a tirar o curso Uefa Pro e não pode dar faltas’.

Diogo Nascimento, Melhor da II Liga

Diogo Nascimento foi votado pelos sócios como melhor jogador da II Liga e recebeu o troféu de José Neves, presidente da AF Porto

Diogo Nascimento, médio do FC Vizela, foi considerado, em votação dos sócios do CNID, como o Melhor Jogador da II Liga.

Eis o texto com que foi distinguido:

‘Nascido em Marrazes, Leiria, tem a particularidade de ter sido formado sucessivamente no Sporting, Belenenses e Benfica. Está há dois anos no Vizela e ainda com a esperança de chegar à I Liga. Foi um dos jogadores com mais impacto na II Liga, talvez o campeonato mais competitivo do futebol português’.

Seleção de Andebol: Troféu Equipa do Ano

Rui Silva, capitão da seleção nacional de andebol de 7 representou a ‘Equipa do ano’ e recebeu o troféu das mãos de António Freitas, presidente da Associação de Andebol do Porto

A seleção nacional de Andebol de 7 foi naturalmente distinguida como ‘Equipa do ano’, pelo seu desempenho no Mundial. Do presidente da Federação, António Laranjeiro, ao selecionador Paulo Pereira, aos jogadores, todos eles foram muitos importantes para esta afirmação internacional.

Foi o capitão da equipa, Rui Silva, atleta do FC Porto, que representou a equipa e recebeu o troféu debaixo deste elogio;

’O quarto lugar no Mundial de andebol de janeiro deste ano é um marco na história da modalidade. Basicamente perdeu com a campeã Dinamarca e perdeu o bronze com a França. Foi competitiva em todos os jogos no seu quarto Mundial consecutivo. Chamam-lhe os ‘Heróis do Mar’ e são hoje uma das melhores representantes nacionais a nível coletivo’.